terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O MERCADO DE FÁRMACOS

Um episódio chama bastante atenção no mercado empresarial de Goiânia/GO que relatarei a seguir na qual esclareço que, os números aqui descritos são fundamentados na aproximação porém, o autor  neste instante, pretende apenas chamar atenção ao fato em si e essa explanação não tem prevalência estatística.
Por longos anos os habitantes da cidade de Goiânia/GO tiveram a seu dispor dois fortes grupos de varejo que atuavam no ramo de comercialização de fármacos, perfumaria e demais produtos do segmento. Os portentosos grupos - concorrentes, diga-se de passagem - juntos contavam a rede com uma média de 250 drogarias e por extensão, detinham algo em torno de 80% do mercado. 

Entretanto, a  cerca de quatro ou cinco anos, ocorreu uma transação comercial  entre esses dois grupos por meio de alienação ( fala-se em 85 lojas ) e como consequência, numa aquisição dessa magnitude necessariamente há de se prever que o grupo comprador supra as lojas recém-adquiridas e ainda, mantenha o estoque das remanescentes.
Fala-se que, no alto de sua credibilidade o grupo comprador fez uma volumosa aquisição de mercadorias junto aos fornecedores com a promessa de pagamento dos respectivos, doze meses a partir da primeira compra.

 Segundo consta, o novo grupo com cerca de trezentas drogarias e já com o estoque regulado, comercializou  a preços bastante módicos por período razoável e, na decisão de exercer sua alegada competência gerencial a exerceu com máxima incompetência.

Penso que devemos receber bem as empresas que aqui se instalam pelo fato que a cidade ou o estado só tem a ganhar com a geração de emprego e renda, a receita por intermédio do recolhimento de impostos mas, causa-nos dor à cada dia, ver uma loja de um grupo tão forte como outrora ser cabalmente substituída por outro do mesmo seguimento. 

A verdade é que continuam as inserções publicitárias na mídia, na imprensa e correlatos porém, com esse visível esfacelamento pode-se perceber que no fundo do poço existe um alçapão para descer mais um pouquinho. 

Que pena. 
Escrito por: João Bosco.

Sem comentários:

Enviar um comentário