O
Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou no final de janeiro a Resolução nº2.116/2015 reconhecendo a cirurgia bariátrica e a reprodução
assistida como áreas de atuação.
Elas
ficarão vinculadas às especialidades
cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia geral, no caso da cirurgia bariátrica;
e ginecologia e obstetrícia para a
reprodução assistida.
No
Brasil, são realizadas cerca de 80 mil cirurgias bariátricas por ano e 25 mil
fertilizações in vitro.
Com essa Resolução, os médicos que atuam
nessas duas áreas poderão buscar, via Associação Médica Brasileira (AMB), a sua
certificação.
A
Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) também poderá credenciar
programas de formação específicos para essas áreas.
Tanto
os documentos emitidos pela AMB, como pela CNRM, habilitam o médico a buscar o
registro da área de atuação junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). [...]
[...] Atualmente existem 53 especialidades e
56 áreas de atuação reconhecidas pelo CFM. [...]
A residência médica em
cirurgia bariátrica
deve durar dois anos, mas antes de cursá-la o médico terá de se especializar em
cirurgia geral ou do aparelho digestivo.
No
caso da reprodução assistida, cuja
residência durará um ano, o médico deve ser especialista em ginecologia e
obstetrícia. [...]
[..]
Além de criar as áreas de atuação em cirurgia bariátrica e em reprodução
assistida, a Resolução 2.116/2015 também estendeu para os especialistas em
pediatria as áreas de atuação em Dor e em Medicina do Sono.
A
nova norma também restringiu aos especialistas em cirurgia torácica ou
pneumologia a área de atuação em endoscopia respiratória.
Outra
mudança foi a inclusão no Conselho Científico da AMB da Sociedade Brasileira de
Medicina Nuclear, que passará a ficar responsável pela especialidade Medicina
Nuclear.
Grifo nosso
Fonte: CFM
Imagem: CFM
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