Profissionais de saúde
e cidadãos já contam com o VigiMed, novo sistema de gerenciamento de
registro, processamento e compartilhamento de eventos adversos de medicamentos
e vacinas.
O VigiMed foi lançado
na última segunda-feira (10/12), na sede da Anvisa, em Brasília.
Junto
com os relatos de eventos adversos de mais de 120 países, as notificações do
Brasil contribuirão para o monitoramento da segurança de medicamentos em nível
mundial.
“A Organização Mundial
da Saúde criou esse sistema que há anos vem sendo aperfeiçoado e agora o envio
de informações, que antes era obrigatório transcrever e enviar para a OMS, será
feito de forma automática. Teremos um salto de qualidade no monitoramento,
acompanhando outras agências”, afirma o diretor-presidente da Anvisa, William
Dib.
Segundo ele, toda a população será beneficiada em relação à qualidade e à
segurança dos produtos.
O
sistema eletrônico VigiMed substituirá o Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária (Notivisa) somente
nos casos de eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos e vacinas.
Para eventos adversos e queixas técnicas associados ao uso de outros produtos e
serviços sob vigilância sanitária continuará sendo utilizado, em todo o território
nacional, o Notivisa.
A transição entre os
sistemas Notivisa e VigiMed ocorrerá de forma gradual, já que, inicialmente, as
páginas dos dois sistemas estarão vinculadas.
As notificações de
eventos adversos do VigiMed no Brasil serão cadastradas automaticamente no
banco de dados nacional, para então serem enviadas ao banco de dados mundial da
OMS, respeitando as determinações da Lei 13.709/2018, que dispõe sobre a
proteção de dados pessoais.
As notificações são
mantidas sob sigilo e só podem ser acessadas pela Anvisa e pelas Vigilâncias
Sanitárias estaduais e municipais, além do próprio notificante.
A adoção do VigiMed é
resultado de uma parceria da Gerência de Farmacovigilância (GFARM) da Anvisa
com o Centro de Monitoramento de Uppsala (Uppsala Monitoring Centre – UMC),
localizado na cidade de Uppsala, na Suécia.
Desde 1978, o UMC é
responsável pela operacionalização do Programa Internacional de Monitoramento
de Medicamentos (PIMM) da OMS e fornece suporte ao desenvolvimento de sistemas
de farmacovigilância em diversos países associados ao programa, incluindo o
Brasil, que se tornou país-membro em 2001.
Grifo nosso
Fonte: ANVISA
Imagem: ANVISA
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