quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Drone-ambulância pode revolucionar o atendimento de emergência

Drone-ambulância pode revolucionar o atendimento de emergência
 [...] Um engenheiro da Delft University of Technology, na Holanda, criou um drone que tem como função a de socorrer pessoas em casos de emergência, podendo chegar antes mesmo que uma ambulância convencional.

O drone criado por Alec Momont – desenvolvido em colaboração com a plataforma de inovação belga Living Tomorrow – é capaz de voar em velocidades de até 100 Km/h, carregando um desfibrilador e outros equipamentos que podem reduzir o tempo de atendimento da vítima de ataque cardíaco, aumentando significativamente a chance de recuperação.

O drone pesa cerca de 4kg e tem capacidade para carregar mais 4kg. “Acima de 100km/h, os drones criam um sistema de resposta super rápido, capaz de aumentar as chances de sobrevivência de 8% para 80%. Isso porque o drone-ambulância não é afetado pela infraestrutura e fluxo do tráfego, sendo capaz de voar em linha reta, reduzindo o tempo de resposta de atendimento de 10 minutos para 1 minuto”, explica Momont, em um vídeo promocional. “Desenvolvemos um novo modelo de drone que se dobra em uma posição bem compacta. Ele se torna uma caixa de ferramentas essencial para atendimentos de emergência”.

O protótipo foi projetado para ser implantado quando os serviços de emergência recebem uma chamada de parada cardíaca.

O drone, em teoria, poderia chegar ao local mais rápido do que uma ambulância.

Devido à ausência de paramédicos, o drone-ambulância é equipado com conexão de áudio e vídeo, que permite que profissionais médicos forneçam instruções para as pessoas no local, vendo a situação através da webcam e explicando os passos do tratamento – incluindo como usar o desfibrilador.

Apenas cerca de 20% das pessoas não treinadas são capazes de usar um desfibrilador com sucesso; com um técnico de emergência dando instruções via webcam, esse índice pode ser aumentado para 90%, garante Momont. O drone-ambulância pode levar um desfibrilador para um paciente dentro de uma zona de 12 km no período de um minuto.

Há, no entanto, algumas barreiras para a implantação generalizada do drone-ambulância. Na Holanda, leis de tráfego aéreo proíbem o uso de drones autônomos. O drone ainda está sendo testado com pacientes reais, e o sistema de detecção de objetos e evasão no drone precisa ser aprimorado.

O custo, ao menos, não deve ser um problema. “Calculo ser de aproximadamente € 15 mil por drone, o que é claramente um valor razoável, se você considerar o número de vidas que poderiam ser salvas”, concluiu Momont.

Ele acredita que o drone pode estar em uso em, no máximo, cinco anos.

Acesse o  vídeo mostrando como o drone funciona (legendado)


Grifo nosso
Fonte: setorsaude.com.br
Imagem: Reprodução

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