Falta
de hospitais pode barrar plano de interiorizar cursos de Medicina.
A
poucos dias de o Ministério da Educação revelar os municípios escolhidos para
receber cursos de Medicina em instituições privadas, com o objetivo de
interiorizar a formação de médicos no País, o jornal O Estado de S. Paulo
revelou que Acre, Amapá, Rondônia,
Roraima e Tocantins não têm hospitais de ensino credenciados.
Enquanto
isso a Região Sudeste concentra 89 das
180 unidades credenciados pelo MEC, ou 45,4% do total.
Assim,
o quantidade crescente de graduandos pode esbarrar na falta de instituições
para a formação prática.
A
expansão das vagas em cursos de Medicina no interior do País faz parte do
Programa Mais Médicos, que prevê a criação de 11.447 vagas de graduação e 12
mil em residência.
Na
lista de cidades pré-cadastradas constam 42 municípios, sendo 22 do Sudeste e
apenas duas da Região Norte.
Hospitais de ensino são um dos pré-requisitos para
a seleção do MEC, que inclui ainda análise da infraestrutura de saúde e pelo
menos cinco leitos dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno.
Resposta
Em
resposta a reportagem do Estado, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(Ebserh), estatal ligada ao Ministério da Educação que faz a gestão de 47
hospitais universitários federais, diz que o governo federal investirá R$ 420
milhões para construir hospitais-escola nos cinco Estados citados pela
reportagem, além de Campina Grande, na Paraíba. A construção dos hospitais deve
começar em 2014.
Grifo nosso
Fonte: Jornal Estadão / Saúde
Web
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