A
indústria farmacêutica nacional fechou os 12 meses encerrados em novembro com
alta de 16% no faturamento e de 12% em unidades vendidas, segundo dados do IMS
Health, que audita o setor em todo o mundo.
No
período, o faturamento alcançou R$ 57 bilhões. Só os medicamentos genéricos
foram responsáveis por uma receita de R$ 13,5 bilhões --23,7% do total.
O
resultado anual do mercado brasileiro deverá apresentar números semelhantes.
O
crescimento na casa dos dois dígitos vem na esteira do baixo nível de
desemprego do país, de acordo com o presidente do Sindusfarma (sindicato do
Estado de São Paulo), Nelson Mussolini.
``Pessoas
que estão trabalhando cuidam melhor da saúde. Qualquer problema, podem ir à
farmácia ou ao pronto-socorro. O segmento de planos de saúde também tem se
beneficiado com isso``, afirma o executivo.
Apesar
da expansão, Mussolini afirma que as farmacêuticas estão perdendo rentabilidade
em decorrência do preço da mão de obra e da carga de tributos.
Enquanto
o preço médio dos remédios subiu 4,5% neste ano e 3,7% em 2012, o salário do
trabalhador avançou 8,5% e 8%, respectivamente.
``Os
custos pressionam. Com a venda em alta, não é possível cortar gastos com
profissionais. As companhias podem acabar precisando reduzir seus investimentos
em pesquisa e desenvolvimento,`` acrescenta.
A
desvalorização do real também prejudica o setor, que importa grande parte da
matéria-prima.
``Além
da depreciação cambial, o preço dos insumos aumentou no exterior. A elevação é
de cerca de 30% nos últimos dois anos.``
Fonte: Folha de S.Paulo
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