Essa coluna intitulada "Curiosidades" é reservada a comentários de fatos peculiares que acontecem no dia a dia do profissional de saúde que acontece especialmente nos consultórios e de toda sorte de ambientes clínicos.
Esse BLOG tem a intenção de às sexta-feiras - para muitos, dia internacional da cerveja - divulgar algo de inusitado a esse respeito.
Aproveito para convidar aos leitores que se por acaso e, obviamente, às vistas prevalência ética, tiverem algo de interessante a contar, envie que teremos o máximo prazer em participar aos demais.
Eis a curiosidade de hoje:
Já é sabido que o homem foge
do consultório e só vai ao médico se a mulher mandar. Uma pesquisa revela agora
que mesmo aqueles que procuram um médico não costumam facilitar a vida do
profissional.
Cerca de 30% dos pacientes
mentem no consultório, estimam médicos do Hospital 9 de Julho, que realizou
levantamento informal entre os profissionais relacionados à saúde masculina.
Vida sexual, alimentação, sedentarismo, automedicação, tabagismo e peso --eles
também querem esconder a barriga-- estão entre os temas mais delicados para os
homens.
"Muitas vezes o
paciente conta uma história, mas o exame físico não bate com ela", relata
o urologista Anderson Kavano. "Conversamos então sobre outros assuntos e
vou conduzindo a conversa. Às vezes, ele só fala o que o aflige no final da
consulta."
É comum a omissão de uma
relação extraconjugal no caso de uma DST (doença sexualmente transmissível) ou
a ausência de queixa de desconforto na região da próstata mesmo com o
crescimento acelerado da glândula. "Ele faz de tudo para não passar pelo
chamado 'toque retal'. Ainda há muito tabu em torno desse exame."
Narrar aquela eventual ida à
padaria como uma longa caminhada diária é outro evento recorrente no
consultório. Mas, no que se refere às atividades físicas, o contrário também
acontece, especialmente na frente do ortopedista: após cirurgias que requerem
repouso absoluto dos membros inferiores, por exemplo, alguns pacientes juram
não terem apoiado o pé no chão --mesmo que um simples raio-X mostre o
contrário.
"A omissão de dados
pode levar ao pedido de um exame complementar equivocado, retardando o
tratamento", ressalta Kavano
Fonte: Folhaonline
Comentários: João Bosco
Grifo nosso
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