sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Um terço dos homens mente no consultório, estimam médicos


Essa coluna intitulada "Curiosidades"  é reservada a comentários de fatos peculiares que acontecem no dia a dia do profissional de saúde que acontece especialmente nos consultórios e de toda sorte de ambientes clínicos.

Esse BLOG tem a intenção de às sexta-feiras - para muitos, dia internacional da cerveja - divulgar algo de inusitado a esse respeito.

Aproveito para convidar aos leitores que se por acaso e, obviamente, às vistas prevalência ética, tiverem algo de interessante a contar, envie que teremos o máximo prazer em participar aos demais. 

Eis a curiosidade de hoje: 

Já é sabido que o homem foge do consultório e só vai ao médico se a mulher mandar. Uma pesquisa revela agora que mesmo aqueles que procuram um médico não costumam facilitar a vida do profissional.

Cerca de 30% dos pacientes mentem no consultório, estimam médicos do Hospital 9 de Julho, que realizou levantamento informal entre os profissionais relacionados à saúde masculina. Vida sexual, alimentação, sedentarismo, automedicação, tabagismo e peso --eles também querem esconder a barriga-- estão entre os temas mais delicados para os homens.

"Muitas vezes o paciente conta uma história, mas o exame físico não bate com ela", relata o urologista Anderson Kavano. "Conversamos então sobre outros assuntos e vou conduzindo a conversa. Às vezes, ele só fala o que o aflige no final da consulta."

É comum a omissão de uma relação extraconjugal no caso de uma DST (doença sexualmente transmissível) ou a ausência de queixa de desconforto na região da próstata mesmo com o crescimento acelerado da glândula. "Ele faz de tudo para não passar pelo chamado 'toque retal'. Ainda há muito tabu em torno desse exame."

Narrar aquela eventual ida à padaria como uma longa caminhada diária é outro evento recorrente no consultório. Mas, no que se refere às atividades físicas, o contrário também acontece, especialmente na frente do ortopedista: após cirurgias que requerem repouso absoluto dos membros inferiores, por exemplo, alguns pacientes juram não terem apoiado o pé no chão --mesmo que um simples raio-X mostre o contrário.

"A omissão de dados pode levar ao pedido de um exame complementar equivocado, retardando o tratamento", ressalta Kavano

Fonte: Folhaonline

Comentários: João Bosco
Grifo nosso


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