O Conselho Federal de Medicina (CFM) defendeu, em nota à sociedade
aprovada nesta quarta-feira (28), a
suspensão imediata do processo de abertura de novas escolas médicas e o
arquivamento definitivo do projeto de elaboração de planos de saúde com caráter
popular.
Os itens constam na pauta de reivindicações de medidas estruturantes
para o Sistema Único de Saúde (SUS), assinado pela autarquia, que avalia ainda
que o preenchimento de vagas abertas na fase atual do Programa Mais Médicos
deve ser apenas por médicos graduados no Brasil, detentores de títulos
reconhecidos.
De acordo com o texto, assinado pelos conselheiros federais, as
recentes medidas anunciadas pelo Governo nessas áreas comprometem “de forma
irremediável os avanços alcançados com a Constituição Federal de 1988” e
merecem um debate técnico e ético.
O CFM explica ainda como tais medidas – a
serem reavaliadas – comprometem a qualidade das áreas do ensino médico e da
assistência em saúde.
Em seus argumentos, a autarquia defende o Revalida (Revalidação de
Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira)
para evitar expor a população à atuação de profissionais formados em outros
países que não tiveram seus conhecimentos devidamente atestados.
Diz, ainda, que os planos populares de saúde possivelmente “não
incluirão doentes crônicos e idosos, resultando em coberturas limitadas a
consultas ambulatoriais e a exames subsidiários de menor complexidade”,
beneficiando, assim, apenas os empresários da saúde suplementar.
Grifo nosso
Fonte:CFM
Imagem: CFM
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