A avaliação do estudante de medicina e das
instituições de ensino médico será o centro das discussões do VII Fórum Nacional de Ensino Médico,
que acontece nos dias 6 e 7 de outubro
na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF).
Participam desse debate as principais
entidades do país envolvidas com o assunto: além do CFM, Associação Brasileira
de Educação Médica (Abem), Associação Médica Brasileira (AMB), Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), além de
representações estudantis e universidades públicas e privadas.
O evento contará ainda com a presença de um
palestrante internacional, John Norcini, da FAIMER, uma fundação para o avanço
da educação e pesquisa médica internacional. Norcini falará sobre o estado da
arte da avaliação do estudante de medicina e das instituições formadoras.
"O movimento médico continua firme no
propósito de lutar por investimento em formação e capacitação de docentes e
preceptores, e garantir que as avaliações sejam de fato formativas para o aluno
e diagnósticas e devolutivas para as instituições de ensino médico",
afirma o coordenador da Comissão de Ensino Médico do CFM, Lúcio Flávio Gonzaga
Silva.
Gonzaga aponta ainda o alarmante número de
cursos de Medicina no Brasil (atualmente, 271), que continuam a ser inaugurados
sem atendimento às exigências mínimas estabelecidas em portarias dos
ministérios da Educação e da Saúde, trazendo sérios riscos para a formação
médica e o atendimento da população.
"Somos superados apenas pela Índia, que
tem 381 cursos, mas uma população cinco vezes maior que a nossa. Hoje, temos
mais escolas que qualquer outro país do globo, incluindo todos os mais
populosos, como China, Estados Unidos, Rússia, México e Japão", denuncia.
Para o conselheiro, o evento representa
"a oportunidade de traçarmos estratégias por mudanças na estrutura social
do ensino médico e na lógica política das escolas".
Informe-se acessando o LINK
Grifo nosso
Fonte: CFM
Imagem:eunamedicina.com.br
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