Possuem
maior poder de persuasão, porém se divorciam mais e ganham menos
O termo
“médico” se refere ao profissional como um todo, sem distinção de gênero. No
entanto, o sexo masculino segue predominando.
Embora
seja importante não generalizar, existem diferenças estatísticas entre homens e
mulheres como médicos, como revelou um artigo publicado no portal norte-americano Fierce
Practice Management.
Cerca de
um terço dos médicos nos EUA são mulheres, de acordo com levantamento daPhysicians Foundation Biennial
Physician Survey.
No
Brasil, um balanço feito em 2013 com dados dos Conselhos Regionais de
Medicina (CRMs) mostrou que as mulheres
médicas representam 39,9% entre
aproximadamente 400 mil profissionais registrados no País.
Desde
2009, o número de mulheres que entram na medicina superou o de homens.
Em 2010, foram 7.634 mulheres e 6.917 homens.
Entre os
médicos com menos de 29 anos (em 2012), a maioria era feminina, com 53,31%.
A expectativa
é de que, até 2028, o Brasil tenha um equilíbrio na estrutura populacional
entre homens e mulheres na profissão.
Alguns
dos dados sobre elas, quando analisados em conjunto, mostra uma imagem
interessante para ser discutida. Saiba alguns fatos sobre as mulheres na
medicina, segundo a pesquisa norte-americana:
1 – 35% das
médicas dizem que estão sobrecarregadas ou com excesso de trabalho, em
comparação com 30% dos homens;
2 - Metade das
médicas tendem a passar 16 minutos ou mais com um paciente, em comparação
com 42% dos homens. Além do mais, a forma de relação das mulheres tende a ser
mais centrada no paciente;
3 - Doutoras têm
mais eficiência em persuadir os pacientes a adotarem mudanças de estilo de
vida. Um estudo descobriu que pacientes foram quase quatro vezes mais propensos
a não chegarem a um entendimento sobre questões de mudança na alimentação e
duas vezes mais propensos a não adotarem atividades físicas recomendadas quando
atendidos por médicos homens;
4 - Médicas ganham significativamente menos do que
seus colegas do sexo masculino (diferença superior a US$ 56 mil por ano, nos
EUA);
5 – 71% das médicas são chefes de família, ganhando
75% ou mais da renda familiar, de acordo com relatório de 2015 da seguradora
AMA Insurance;
6 – Médicas se separam mais, apresentando maiores
taxas de divórcio do que médicos do sexo masculino em geral. As chances de
divórcio subir são ainda maiores entre as mulheres que trabalham mais de 40
horas por semana;
7 - Em média, 43%
delas são mães trabalhadoras com filhos menores de 18 anos;
8 - Médicas-pesquisadores casadas e com filhos gastam
8,5 horas a mais por semana em atividades domésticas do que seus colegas do
sexo masculino, de acordo com um estudo publicado no Annals of Internal Medicine;
9 - A licença maternidade (36%), licença médica
pessoal (21%) e seguro-desemprego (18%) são os três “desreguladores” de renda
mais comuns para médicas;
10 - Mulheres (não apenas as médicas) representam
apenas 25% dos palestrantes em conferências de saúde.
Título original: 10 fatos sobre a realidade das
mulheres médicas
Grifo
nosso
Fonte:
setorsaude.com.br
Imagem:
blogviniciusdesantana.com
Curta e compartilhe
no Facebook