Governo
prioriza Norte, Nordeste e Centro-Oeste para criação de curso de Medicina
Foram
pré-selecionadas 22 cidades de oito estados das regiões que possuem menor
proporção de vagas de graduação e médicos por habitantes.
A
expansão da formação médica no país recebe novo impulso este ano.
O Governo Federal selecionou
mais 22 municípios para a criação de cursos de Medicina em instituições
particulares.
Essas cidades estão em oito estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões
com menor proporção de vagas de graduação e médicos por habitantes.
A medida
faz parte da estratégia do Programa Mais Médicos para ampliar a oferta do curso
superior nas regiões que mais precisam.
Confira aqui a lista de
municípios pré-selecionados:
AL São Miguel dos Campos - AM Parintins - BA Brumado, Irecê, Euclides da Cunha, Senhor do Bonfim - CE Crateús, Iguatu, Itapipoca, Quixeramobim,
Russas - GO Itumbiara – MA Chapadinha, Codó, Santa Inês
- PA Bragança, Breves, Cametá, Castanhal
- PE Araripina, Arcoverde, Salgueiro.
“A
criação de cursos de Medicina é uma das medidas mais estruturantes do Mais
Médicos, pois permite chegarmos a meta
de 600 mil médicos em todo o país até 2026. Mas sabemos da importância de
expandir as vagas invertendo a lógica que existia antes. Agora, vamos ampliar a
formação médica conforme as necessidades identificadas pelo governo federal”,
destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. [...]
Com
o objetivo de focar em municípios com maior escassez de médicos, o Governo
Federal definiu algumas regras inovadoras em compararão com a seleção anterior.
Nesta chamada, só foram
pré-selecionadas cidades que se localizam em estados com relação de vagas em
curso de medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34 e com índice de médicos
a cada mil habitantes menor que 2,7. Também é necessário que o município esteja
a pelo menos 75 quilômetros de qualquer curso de medicina existente.
Além
desses requisitos, foram utilizados também outros critérios objetivos para a
pré-seleção: não ser capital de estado; não ter curso de medicina; ter mais de 50 mil habitantes; e estar
localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos,
cenários de atenção na rede e programas de saúde adequados para comportar a
oferta de graduação em medicina.
Próximas Etapas – Após a adesão dos municípios
interessados, serão realizadas visitas técnicas in loco, entre 11 de maio a 26
de junho. A finalidade é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende
o mínimo necessário para comportar as atividades práticas do curso de medicina.
Para ser selecionado, o
município precisa ter número
de leitos do SUS por aluno igual ou maior a cinco; número de alunos por equipes
de atenção básica menor ou igual a três; leitos de urgência e emergência ou
pronto socorro; adesão ao PMAQ, programa de reestruturação de unidades básicas
de saúde; centros de atenção psicossocial; hospital de ensino ou unidade
hospitalar com mais de 80 leitos; e existência de, pelo menos, três programas
de residência médica nas especialidades prioritárias (como Medicina Geral de
Família e Comunidade), que podem ser abertos no primeiro ano de funcionamento
do curso. [...]
[...] A
meta é chegar à oferta de atingir 11,5 mil até 2017.
Em relação à residência médica, está prevista a criação de 12,4 mil
vagas para formação de especialistas até 2018, com o foco nas áreas
prioritárias para o SUS. [...]
Título original: URGENTE: O
ensino médico pede socorro!! + 61 cursos
Grifo nosso
Fonte: escolasmedicas.com.br
Imagem: flickr.com
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