“Temos a obrigação de
garantir aos médicos o respeito aos seus direitos e, na mesma medida, cobrar
suas obrigações. O nosso processo é historicamente dialético e não cartesiano,
como a engenharia, por exemplo. A medicina encerra em si compromissos de meios”,
ressaltou Carlos Vital, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) em
reunião da Comissão de Revisão do Código de Ética Médica (CEM) realizada em
Brasília no dia 28 de junho.
Debatendo
exaustivamente temas relacionados, por exemplo, a direitos humanos, relação com
pacientes e familiares, doação e transplante de órgãos e tecidos, além da
relação entre médicos, os membros da comissão deram continuidade à análise das
propostas de inclusão, alteração ou exclusão de texto do Código de Ética
vigente.
Ao total, foram recebidas 1409 sugestões tanto de
profissionais regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs)
quanto de entidades organizadas da sociedade civil.
A revisão do Código de
Ética Médica teve início em junho de
2016 e, para garantir a participação ampla e qualificada, o CFM já realizou
três encontros regionais e uma conferência nacional desde então.
A realização da II
Conferência Nacional de Ética Médica será nos dias 31 de novembro e 1º de
dezembro em Brasília e a expectativa é
de que o novo Código seja aprovado até o primeiro trimestre de 2018,
entrando em vigor ao final daquele ano.
Grifo nosso
Fonte: CFM
Imagem:CFM
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