Os acadêmicos das
universidades públicas estão em evidência em função de um fato peculiar. O
Senado Federal tendo como interlocutor o senador Cristovam Buarque, a OAB e o
Ministério da Educação resolveram “cobrar” em forma de assistência social dos
acadêmicos sua parcela de contribuição a contrapartida de sua formação gratuita.
Proposta ainda tímida certo
que os obriga apenas na condição de estagiários. O Brasil tem suas
universidades federais basicamente lotadas de classe média e classe média alta
pois, “Enens” à parte, são os detentores de ensino básico de melhor qualidade
portanto, em melhores condições de enfrentarem um vestibular numa unidade
pública de ensino.
Com respeito à opiniões
contrárias, esses acadêmicos deveriam prestar estágios como também, após
formados exercerem por um período razoável atividades – de forma a não
prejudicar a formação subsequente - atinentes à sua formação numa localidade onde
o Estado indicasse e para isso, receberiam uma ajuda pecuniária em forma de
bolsa cujo valor justificasse o esforço e ainda, devidamente inscritos na
previdência social para efeito de contagem de aposentadoria.
Particularmente, o projeto
do senador Cristovam em sua essência, defende esse mecanismo
Notadamente, por serem
recém-formados, suas atividades laborais deveriam ser acompanhadas pelo
preceptor.
O que traz à tona como
sempre é o médico. Porém, resolverem agora incluir os advogados mas, a
assistência social, a enfermagem, a fisioterapia enfim, todos podem prestar sua
parcela de contribuição.
Leia fala do senador
Cristovam Buarque:
Projeto obriga médico a
trabalhar em cidade pequena
Projeto
que obriga médicos que tiverem os cursos de graduação custeados com
recursos públicos a trabalhar em municípios pequenos ou localidades carentes de
grandes cidades, por pelo menos dois anos, será debatido pela Comissão de
Educação, Cultura e Esporte (CE).
O requerimento propondo a audiência pública
foi apresentado por Paulo Paim (PT-SP), relator da matéria, e Ataídes de
Oliveira (PSDB-TO). O projeto (PLS 168/12), de Cristovam Buarque (PDT-DF),
institui o chamado exercício social da profissão.
A obrigatoriedade vale para
alunos que estudaram em instituições públicas ou privadas.A CE também aprovou
requerimento para realização de audiência pública com a professora Jonilda
Alves e dez de seus alunos da cidade de Paulista, no sertão da Paraíba. Os
estudantes conquistaram medalhas, sendo cinco de ouro, na Olimpíada Brasileira
de Matemática
Leia
fala do ministro da educação Aloísio Mercadante:
Aluno de direito terá que
fazer estágio obrigatório em órgão público
Alunos
de direito deverão fazer estágio em órgãos públicos antes de concluírem o
curso. Hoje, a experiência prática não é obrigatória no currículo da graduação.
A mudança foi anunciada hoje pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação).
"Esse
estágio no campo de prática vai melhorar muito o processo de formação dos
estudantes, e eles vão chegar mais preparados ao final do curso. É esse o
caminho que estamos construindo, é uma das mudanças", afirmou o ministro
nesta quarta-feira após cerimônia no Palácio do Planalto.
MEC
e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) discutem mudanças no processo de abertura
de novos cursos de direito e no currículo dos graduandos. No mês passado,
Mercadante e o secretário
de Regulação e Supervisão da pasta, Jorge Messias, discutiram o assunto com o
presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado.
"Nós
precisamos ter mais critérios para expansão dos cursos de direito e uma das
exigências que nós vamos fazer, entre outras, é o estágio obrigatório. (...)
O
Brasil tem quase 850 mil advogados e esse é o pior caminho: alguém estudar,
pagar faculdade e depois não ter direito de exercer a profissão
plenamente", disse o ministro em referência ao alto número de reprovados
no exame da Ordem.
Reportagem
da Folha publicada mês passado mostrou que o MEC quer ainda mudar as regras de
abertura de faculdade de direito para direcionar novos cursos a localidades
onde ainda há capacidade de absorção de profissionais da área. Para isso, serão
considerados fatores como quantidade de fóruns, escritórios de advocacia e
promotorias numa determinada cidade do país.
A
corroboração da OAB:
Atividade prática é
'essencial' para alunos de direito, diz OAB
A
atividade prática é "absolutamente essencial" para a formação do
aluno, avalia Eid Badr, presidente da comissão nacional de educação jurídica da
OAB.
O
ministro Aloizio Mercadante (Educação) anunciou na quarta-feira que os alunos
de direito deverão fazer estágio em órgãos públicos antes de concluírem o
curso. Hoje, a experiência prática não é obrigatória no currículo da graduação.
Para
o dirigente da OAB, a prática, real ou simulada, é, inclusive, critério
considerado na avaliação da qualidade dos cursos de direito.
A
existência de um núcleo para atendimento jurídico gratuito à população ou a realização
de júri simulado contam pontos a favor da escola de direito. [...]
Comentário: João Bosco
Fonte: Agência Senado /
Folhanonline
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