quinta-feira, 28 de março de 2013

Será a volta do Ki-suco?


O Blog Anos Dourados teceu o seguinte comentário a despeito daquele pozinho que, vendido em pequenas embalagens  e misturado em água, faziam 10 copos de suco artificial e a criançada adorava!!! 

O saudoso Ki-suco: Esse "néctares" eram pura química, mas de preço tão baratinho e rendimento tão alto que nem muito saboroso precisava ser. Estavam presentes em tudo quanto era festa infantil (e de adulto, também) do final dos anos 50 e parte dos anos 60.

Passados pouco mais de 50 anos, está formada em definitivo por parte das autoridades de saúde no âmbito mundial o estabelecimento de uma cruzada anti refrigerante em que resolveram tolher ou banir o consumo de uma só vez.

Há alguns poucos anos muita coisa que se consumia era prazeroso, gostoso e fazia bem à saúde. Hoje, até o talco, isso mesmo, aquele pozinho de cor branca que a mãe passava por entre as pernas do bebê agora faz mal. Sem citar o então glamouroso cigarro, hoje vulgarmente taxado de vício de segunda classe.

Mas, porque as instruções das autoridades envolvidas mudam com o decorrer do tempo? Na década de 40, os pilares da construção de um edifício de dez pavimentos, mediam 1 metro de diâmetro e olhe, eram muitos pilares. Hoje, a mesma edificação é sustentada com um número menor de pilares e com  o diâmetro reduzido à metade.

Estudiosos após a 2ª grande guerra em que a escassez se fazia presente, resolveram estudar a resistência dos materiais e concluíram a realidade da estrutura de concreto e metálica esbelta como é hoje.

E assim, com o mesmo intuito e, obviamente por motivos diferentes, os estudiosos  com o propósito de manter a qualidade de vida e salutar saúde da população, pesquisaram os efeitos dos refrigerantes na saúde e concluíram que o líquido é totalmente prescindível à saúde humana.

Deve-se concordar e até aderir às indicações dos pesquisadores. Fato é que, num país tropical como o Brasil, o suco natural merece seu lugar de destaque.

Eis a matéria sob a ótica médica:

"Refris" são ligados a 180 mil mortes por ano

O consumo de refrigerantes, sucos industrializados e outras bebidas açucaradas pode estar associado a cerca de 180 mil mortes por ano no mundo, de acordo com uma pesquisa apresentada nesta semana no congresso da Associação Americana de Cardiologia.

Sucos industrializados e "refri" são 15% das calorias ingeridas diariamente por jovens. Os autores da pesquisa usaram dados do estudo "The Global Burden of Disease" (literalmente, "O Peso Global da Doença") de 2010 e relacionaram a ingestão de bebidas açucaradas a 133 mil mortes por diabetes, 44 mil mortes por doenças cardiovasculares e 6.000 mortes por câncer. Cerca de 80% dessas mortes ocorreram em países de rendas média e baixa.

Especialistas afirmam que o consumo dessas bebidas pode gerar resistência à insulina e levar ao diabetes tipo 2, além de aumentar o risco de obesidade.

Os pesquisadores calcularam as quantidades consumidas dessas bebidas por idade e sexo, os efeitos desse consumo na obesidade e no diabetes e o impacto das mortes relacionadas a essas doenças.

A América Latina e o Caribe tiveram o maior número de mortes por diabetes relacionadas ao consumo de bebidas adoçadas em 2010. Entre os 15 países mais populosos, o México teve a maior taxa de mortes por causa da ingestão das bebidas.

À CNN, a Associação Americana de Bebidas disse à que o estudo traz "mais sensacionalismo do que ciência".
A Associação Americana de Cardiologia recomenda que os adultos consumam menos de 450 calorias por semana de bebidas adoçadas.

Matéria sob a ótica legal:

Senadores têm projetos para combater o excesso de peso

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou o PLS 489/08 determinando que, para orientar a escolha de uma alimentação saudável, os rótulos das embalagens dos alimentos deverão  trazer selo de identificação com cores, em função de sua composição nutricional “Julgamos que a identificação por meio de um selo de cores diferenciadas irá auxiliar a população a escolher os alimentos e melhorar suas condições de saúde”, argumenta  Cristovam. 

O projeto encontra-se na comissão de Assuntos econômicos (CAE) e o relator é Cyro Miranda (PSDB-GO). depois segue para a comissão de meio Ambiente e defesa do consumidor (CMA), para a comissão de Agricultura (CRA) e receberá decisão terminativa na comissão de Assuntos sociais (CAS). 

Já projeto de Jayme Campos (DEM-MT) determina que os rótulos das bebidas que menciona especifiquem o teor calórico nelas contido e apresentem frase de advertência quanto aos riscos da obesidade infantil. 

O PLS 196/07 altera a lei 8.918/94. encontra-se na comissão de constituição, Justiça e cidadania (CCJ), aguardando designação do relator na CMA, foi aprovado voto em separado de Romero Jucá (PMDB-RR), determinando que “as embalagens das bebidas açucaradas deverão informar o teor calórico e conter advertência sobre os malefícios decorrentes do consumo abusivo dessas bebidas, segundo frases estabelecidas pelo ministério da saúde, usadas sequencialmente, de forma simultânea ou rotativa, acompanhadas de imagens ou figuras que ilustrem o sentido da mensagem”. depois o texto segue para a CAE e, em decisão terminativa, para a CAS. 

O PLS 144/12, de Eduardo Amorim (PSC-SE), veda a promoção e a comercialização de refeição rápida acompanhada de brinde, brinquedo, objeto de apelo infantil ou bonificação.

Já foi aprovado na CMA e encontra--se na CAE, onde o parecer do relator, Ciro nogueira (PP-PI), é contrário ao projeto. depois receberá decisão terminativa na CAS.

Comentário: João Bosco

Fonte: Folhaonline / Agência Estado

Sem comentários:

Enviar um comentário