O Blog Anos Dourados teceu o
seguinte comentário a despeito daquele pozinho que, vendido em pequenas embalagens e misturado em água, faziam 10 copos de suco artificial e a criançada adorava!!!
O saudoso Ki-suco: Esse "néctares" eram pura química, mas de preço tão
baratinho e rendimento tão alto que nem muito saboroso precisava ser. Estavam
presentes em tudo quanto era festa infantil (e de adulto, também) do final dos
anos 50 e parte dos anos 60.
Passados pouco mais de 50
anos, está formada em definitivo por parte das autoridades de saúde no âmbito
mundial o estabelecimento de uma cruzada anti refrigerante em que resolveram
tolher ou banir o consumo de uma só vez.
Há alguns poucos anos muita
coisa que se consumia era prazeroso, gostoso e fazia bem à saúde. Hoje, até o
talco, isso mesmo, aquele pozinho de cor branca que a mãe passava por entre as
pernas do bebê agora faz mal. Sem citar o então glamouroso cigarro, hoje
vulgarmente taxado de vício de segunda classe.
Mas, porque as instruções
das autoridades envolvidas mudam com o decorrer do tempo? Na década de 40, os
pilares da construção de um edifício de dez pavimentos, mediam 1 metro de
diâmetro e olhe, eram muitos pilares. Hoje, a mesma edificação é sustentada com
um número menor de pilares e com o
diâmetro reduzido à metade.
Estudiosos após a 2ª grande
guerra em que a escassez se fazia presente, resolveram estudar a resistência
dos materiais e concluíram a realidade da estrutura de concreto e metálica
esbelta como é hoje.
E assim, com o mesmo intuito
e, obviamente por motivos diferentes, os estudiosos com o propósito de manter a qualidade de vida
e salutar saúde da população, pesquisaram os efeitos dos refrigerantes na saúde
e concluíram que o líquido é totalmente prescindível à saúde humana.
Deve-se concordar e até
aderir às indicações dos pesquisadores. Fato é que, num país tropical como o
Brasil, o suco natural merece seu lugar de destaque.
Eis a matéria sob a ótica
médica:
"Refris" são
ligados a 180 mil mortes por ano
O
consumo de refrigerantes, sucos industrializados e outras bebidas açucaradas
pode estar associado a cerca de 180 mil mortes por ano no mundo, de acordo com
uma pesquisa apresentada nesta semana no congresso da Associação Americana de
Cardiologia.
Sucos
industrializados e "refri" são 15% das calorias ingeridas diariamente
por jovens. Os
autores da pesquisa usaram dados do estudo "The Global Burden of
Disease" (literalmente, "O Peso Global da Doença") de 2010 e
relacionaram a ingestão de bebidas açucaradas a 133 mil mortes por diabetes, 44
mil mortes por doenças cardiovasculares e 6.000 mortes por câncer. Cerca de 80%
dessas mortes ocorreram em países de rendas média e baixa.
Especialistas
afirmam que o consumo dessas bebidas pode gerar resistência à insulina e levar
ao diabetes tipo 2, além de aumentar o risco de obesidade.
Os
pesquisadores calcularam as quantidades consumidas dessas bebidas por idade e
sexo, os efeitos desse consumo na obesidade e no diabetes e o impacto das
mortes relacionadas a essas doenças.
A
América Latina e o Caribe tiveram o maior número de mortes por diabetes
relacionadas ao consumo de bebidas adoçadas em 2010. Entre os 15 países mais
populosos, o México teve a maior taxa de mortes por causa da ingestão das
bebidas.
À
CNN, a Associação Americana de Bebidas disse à que o estudo traz "mais
sensacionalismo do que ciência".
A
Associação Americana de Cardiologia recomenda que os adultos consumam menos de
450 calorias por semana de bebidas adoçadas.
Matéria sob a ótica legal:
Senadores
têm projetos para combater o excesso de peso
O
senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou o PLS 489/08 determinando que,
para orientar a escolha de uma alimentação saudável, os rótulos das embalagens
dos alimentos deverão trazer selo de
identificação com cores, em função de sua composição nutricional “Julgamos que
a identificação por meio de um selo de cores diferenciadas irá auxiliar a
população a escolher os alimentos e melhorar suas condições de saúde”,
argumenta Cristovam.
O projeto
encontra-se na comissão de Assuntos econômicos (CAE) e o relator é Cyro Miranda
(PSDB-GO). depois segue para a comissão de meio Ambiente e defesa do consumidor
(CMA), para a comissão de Agricultura (CRA) e receberá decisão terminativa na
comissão de Assuntos sociais (CAS).
Já projeto de Jayme Campos (DEM-MT)
determina que os rótulos das bebidas que
menciona especifiquem o teor calórico nelas contido e apresentem frase de
advertência quanto aos riscos da obesidade infantil.
O PLS 196/07 altera a
lei 8.918/94. encontra-se na comissão de constituição, Justiça e cidadania
(CCJ), aguardando designação do relator na CMA, foi aprovado voto em separado
de Romero Jucá (PMDB-RR), determinando que “as embalagens das bebidas açucaradas deverão informar o
teor calórico e conter advertência sobre os malefícios decorrentes do consumo
abusivo dessas bebidas, segundo frases estabelecidas pelo ministério da saúde,
usadas sequencialmente, de forma simultânea ou rotativa, acompanhadas de
imagens ou figuras que ilustrem o sentido da mensagem”. depois o texto segue
para a CAE e, em decisão terminativa, para a CAS.
O PLS 144/12, de Eduardo
Amorim (PSC-SE), veda a promoção e a comercialização de refeição rápida
acompanhada de brinde, brinquedo, objeto de apelo infantil ou bonificação.
Já
foi aprovado na CMA e encontra--se na CAE, onde o parecer do relator, Ciro
nogueira (PP-PI), é contrário ao projeto. depois receberá decisão terminativa na
CAS.
Comentário: João Bosco
Fonte: Folhaonline / Agência
Estado
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