sexta-feira, 19 de abril de 2013

ANS publica segunda edição do Mapa Assistencial de Saúde Suplementar


Consta de uma publicação estatística semestral  que aborda vários aspectos do cotidiano do exercício da profissão da área da saúde particularmente, a medicina, com levantamentos relevantes para aqueles profissionais que se interessam pelo mundo  produtivo das instituições de saúde e em especial, pelos pacientes.

Trata da produção assistencial em que aborda o número de beneficiários da saúde suplementar, as consultas médicas, outros atendimentos ambulatoriais abrangendo inclusive, os procedimentos odontológicos.

Relata as despesas com atendimentos ambulatoriais por beneficiário, percentuais de tabagistas, obesos, citando ainda os Registros de Eventos Vitais e de Dados Populacionais para Avaliação da Saúde e o Sistema de Informações sobre Mortalidade.

Faz-se importante acessar o endereço descrito abaixo pelo menos para saciar uma leve curiosidade.

É sempre bom ter à altura das mãos alguns dados estatísticos. Pode ocorrer a  necessidade de utilizá-los.

Eis a matéria com pequena adaptação:

A publicação traz informações sobre realização de exames e saúde do homem, explica André Longo, Diretor-Presidente da ANS “ o objetivo da publicação é contribuir para o exercício da observação crítica dos dados e permitir uma análise de tendências e comportamentos das operadoras de planos de saúde”.

A publicação é a segunda edição do Mapa Assistencial de Saúde Suplementar, que possui periodicidade semestral, tendo como principal fonte os dados encaminhados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde por meio do Sistema de Informações de Produtos (SIP).

O SIP é ferramenta fundamental para o acompanhamento da assistência prestada pelas operadoras aos seus beneficiários. Com periodicidade trimestral e obrigatoriedade de envio semestral à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pelas operadoras, o SIP é o principal sistema de extração dedados para a realização de avaliações assistenciais.

Instituído pela Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n.º 85, de 21 de setembro de 2001, o SIP continua vigente por meio da Resolução Normativa - RN n.º 205, de 08 de outubro de 2009, e posteriores alterações. A cada alteração normativa foram incorporados novos dados coletados pelas operadoras, visando dar maior abrangência e eficiência ao instrumento.

Outro importante sistema de informações da ANS é o Sistema de Informações de Beneficiários (SIB),fonte dos dados utilizados para a realização dos cálculos de taxas do setor. Na primeira parte são apresentados os dados de produção assistencial da saúde suplementar, organizados de acordo com as informações existentes no SIP. Alguns dados dizem respeito a internações por determinadas patologias de maior prevalência na população beneficiária de planos.

Destaca-se que a informação sobre o código da Classificação Internacional de Doenças (CID), possui limitações na Saúde Suplementar, o que pode prejudicar a análise desses dados.

Na segunda parte são apresentados dados de despesa assistencial, igualmente organizados de acordo com as informações existentes no SIP. Adicionalmente, são apresentados dados de eventos e despesas assistenciais, por modalidade assistencial, ponderados por beneficiários, conforme cobertura contratada.

Uma vez mais se decidiu apresentar os dados ainda brutos, sem tratamento estatístico, para que possam refletir melhor os números enviados à ANS pelas operadoras, visando assim o aprimoramento da qualidade da informação e da transparência dos dados. Por esse motivo, alguns valores apresentados podem parecer dissonantes.
No entanto, a decisão pela manutenção dos dados conforme informados reforça a busca pela transparência e pelo aprimoramento da informação através de seu uso. Existem propostas de aprimoramento dos sistemas de informação enviados à ANS. Dentre as propostas, a Troca de Informações na Saúde Suplementar (TISS) é um projeto que trará importantes avanços nessa área.

Nessa edição, especialmente, são apresentados dados assistenciais internacionais referentes a consultas médicas, ressonância magnética nuclear, tomografia computadorizada e parto cesáreo, bem como de fatores de risco como obesidade e tabagismo, juntamente com dados da pesquisa Vigitel, que monitora e acompanha a evolução dos principais fatores de risco e de proteção para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT.

Por fim

Dando continuidade à proposta de analisar, a cada publicação, uma variável ou um conjunto de varáveis específicas, esta segunda edição é dedicada à Saúde do Homem na Saúde Suplementar.

Comentário: João Bosco

Fonte: ANS

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