Pela proposta, profissional passará a ser
chamado de “técnico em imobilização ortopédica” e deverá ter ensino
médico completo e curso na área de pelo menos dois anos. Técnico atuará sempre com
a supervisão de médicos ortopedistas.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, na
quarta-feira (10), proposta que regulamenta o exercício da profissão de técnico
em gesso ortopédico.
O texto detalha as atividades a serem executadas, como confecção e
retirada de gessos, faixas e trações. Determina ainda que o profissional deverá
ter o ensino médio completo e formação específica de, no mínimo, dois anos.
Pela proposta, o técnico em gesso ortopédico passa a ser denominado
"técnico em imobilização ortopédica”.
Supervisão médica
Supervisão médica
Aprovado pela Câmara em 2008, o Projeto de Lei 1681/99, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), sofreu alterações no Senado e, por essa razão, voltou para análise dos deputados na forma de um substitutivo, que tem o apoio de entidades de representação de diversas categorias. A alteração proposta pelo Senado explicita que as atividades desempenhadas precisam ser executadas com supervisão médica.
Relator na CCJ, o deputado Luiz Carlos (PSDB-AP) apresentou parecer pela
constitucionalidade do substitutivo. Apesar de não caber à comissão se
manifestar quanto ao mérito, Carlos afirmou que a aprovação da proposta permite
que os profissionais melhorem sua formação e assegura a normatização e o
controle do registro, da jornada e das condições de trabalho.
Os técnicos em imobilização ortopédica são profissionais que auxiliam
eficientemente os médicos ortopedistas e, sob a sua direção e supervisão,
executam imobilizações do aparelho locomotor de média e alta complexidade,
prestando à população atendimento seguro e humanizado.
Tramitação
A proposta, que já havia sido aprovada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Trabalho, de Administração e Serviço Público, seguirá agora para análise do Plenário.
A proposta, que já havia sido aprovada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Trabalho, de Administração e Serviço Público, seguirá agora para análise do Plenário.
Fonte: Agência Senado
Grifo nosso
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