O Hospital Albert Einstein,
a primeira instituição de saúde da América Latina e que figura em 35º hospital
do mundo, titulo concedido pela organização americana Planetree,
resolveu inovar no Brasil ao permitir que pacientes internados recebam visitas
de seus bichos de estimação.
Segundo o Jornal Folha de
São Paulo "após três anos de testes e
preparo de equipes, o hospital liberou, sob rígido protocolo, que bichos de
estimação, às vezes considerados membros da família, visitem pessoas internadas
--mesmo em unidades semi-intensivas".
Dispensa-se comentários a
despeito da satisfação dos pacientes sobretudo aqueles que veem no animal um
companheiro de todas as horas e não raro, seu único e verdadeiro companheiro.
Estudos científicos dão
conta que a relação afetuosa do animal com os humanos facilitam em muito
inclusive, a socialização da criança e a afetuosidade junto aos idosos
principalmente aqueles que vivem sozinhos.
O coordenador da área que
implanta as medidas de humanização no Hospital Albert Einstein Paulo de Tarso
Lima afirma que, "não está se falando de uma vontade de todos os
pacientes" e que "também não se autoriza a presença dos bichos em
qualquer lugar, de qualquer maneira".
Prossegue o médico afirmando
que, “o contato com os bichos pode levar felicidade, paz e bem-estar e auxiliar
a recuperação de algumas pessoas. O encontro com um cão ajuda a relaxar, a
retomar a preocupação com o corpo, o que pode ficar perdido em pacientes
crônicos."
Ainda segundo a reportagem,
o Conselho Regional de Medicina de São Paulo e a Sociedade Brasileira de
Infectologia não se pronunciaram sobre o assunto.
Porém, em função da
qualidade da saúde prestada e pela seriedade assumida com a medida, o Serviço
de Controle de Infecção Hospitalar do Einstein adotou algumas medidas
protocolares que devem ser seguidas como segue:
- Somente
são aceitos cachorros, gatos e pássaros de estimação;
- É
preciso autorização do médico com a devida anotação no prontuário do paciente;
- Deverá
ser apresentada a carteira de vacinação atualizada do animal;
- Comprovante
que o animal tomou banho nas últimas 24 horas;
- O
local de visita é predeterminado pela equipe de enfermagem;
- A
equipe de segurança hospitalar acompanhará a visita.
Certamente não deixa de ser
uma medida encorajadora para alguns administradores de hospitais que já
cogitaram essa hipótese porém, os mesmos devem se sentirem desencorajados em função
da dificuldade do estudo de viabilidade, do cumprimento e implementação dessa atitude inovadora.
Comentário: João Bosco
Fonte: Folhaonline / Jairo
Marques – Site Hospital Albert Einstein
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