Assistência
a pacientes com dificuldades de locomoção e redução de gastos como benefícios
O
avanço das tecnologias de informática e de comunicação são ferramentas eficazes
na redução dos custos hospitalares e na melhora da assistência médica.
Com
essa visão, o Ministério da Saúde da França pretende reformular o setor no
país.
Para
o presidente da Sociedade Francesa de Telemedicina, Dr. Pierre Simon a
telemedicina “é uma ferramenta que irá reduzir significativamente os
custos hospitalares.
A insuficiência cardíaca, por exemplo, atinge 300 mil pessoas na França, que perdem em média de 12 a 13 dias por ano no hospital”.
A insuficiência cardíaca, por exemplo, atinge 300 mil pessoas na França, que perdem em média de 12 a 13 dias por ano no hospital”.
Segundo
ele “com a ajuda da telemedicina preventiva podemos reduzir o tempo médio de internação para 3 ou 4 dias e fazer
uma poupança de mais de € 1 bilhão por ano”.
O
projeto governamental de telemedicina fará gestão de doenças crônicas através
de áreas prioritárias, identificadas pelo governo em 2011: fornecer atendimento
remoto permanente, oferecer suporte para pacientes com seqüelas de AVC, dar
assistência médica a detentos, às estruturas sociais e em casa.
A
ferramenta atua como um serviço de aperfeiçoamento da assistência médica, muito
eficaz para situações em que o paciente se encontra sem condições de ser atendido
de forma pessoal. “Sem a telemedicina, quem vive 30 ou 40 quilômetros longe do
primeiro posto de saúde deve se deslocar de carro ou chamar uma
ambulância. Além de gastar em transporte, a distância é uma barreira para
cuidados regulares”, analisa o especialista, em entrevista ao diário Le Figaro.
Um
exemplo dessa gestão é o Hospital Montpellier, que oferecerá a partir de
setembro o “e-dente”, uma teleconsulta
odontológica.
Financiado
pela agência de saúde (ARS) da região do Languedoc-Roussillon, o projeto conta
com cinco câmeras de luz fluorescente que destacam cáries e inflamação
gengival, que serão tratadas por um profissional de saúde treinado, diretamente
no local.
Uma
vez que as imagens são enviadas para um servidor, um dentista acessa a partir
de seu hospital e faz a consulta à distância, enviando posteriormente uma
recomendação de consulta.
Desde 2010,
os projetos e-Saúde têm crescido na França, com mais de mil
médicos utilizando esses sistemas operacionais, seja por meio de salas
especialmente estruturadas, smartphones ou tablets.
A projeção é que 2015 será “um ano de pleno desenvolvimento das aplicações da telemedicina”, considerou Simon, lembrando a importância de adaptação à tecnologia.
A projeção é que 2015 será “um ano de pleno desenvolvimento das aplicações da telemedicina”, considerou Simon, lembrando a importância de adaptação à tecnologia.
Fonte: Setor Saúde
Grifo nosso
Imagem: Reprodução
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