Além
de brasileiros, paraguaios e bolivianos também fazem as provas.
Com
o principal objetivo de revalidar o diploma profissional para atuar no Brasil,
1.772 médicos formados fora do país iniciaram na manhã deste domingo (25), a
primeira fase da avaliação do Exame de Revalidação de Diplomas Médicos
Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida).
A
prova foi realizada em Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo
Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
O
Revalida é uma avaliação organizada
pelo Ministério da Educação destinada a candidatos formados em medicina no
exterior que querem exercer a profissão no Brasil.
Os
aprovados passam a ter seus diplomas
revalidados no Brasil e recebem a autorização para atuarem permanentemente no
país.
Quem
participa do programa Mais Médicos não precisa fazer o Revalida.
Mas,
sem o exame, a autorização para atuar como médico no Brasil é limitada ao
programa federal.
Em
Campo Grande (MS), além de brasileiros que fizeram o curso em instituições de
outros países, muitos estrangeiros, como paraguaios e bolivianos, também fazem
as provas, que começaram às 7h (horário local).
O
exame foi aplicado no prédio da Faculdade de Medicina (Famed), na Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Prestando
a prova do Revalida pela primeira vez, o
boliviano PercyCastillo, de 27 anos, se formou há seis anos em uma
universidade do seu país e tenta hoje obter a pontuação necessária para
revalidar o diploma e trabalhar no Brasil.
Ciente da polêmica em volta do programa Mais Médicos do
Governo Federal, ele diz que é contra a inicitiva e acha importante a avaliação
para que os profissionais mostrem que também possuem conhecimento suficiente
para atuar no país.
“Como alguém vai trabalhar
corretamente no Brasil, se não conhece e não é avaliado sobre como é a medicina
por aqui”,
contestou Castillo.
Igualmente contra o Mais Médicos, o clínico geral
paraguaio Giuliano Reichard Dorneles, de 32 anos, que tenta pelo segundo ano a
revalidação do diploma. “Ano passado faltaram 18 pontos, mas esse ano estou
confiante que irei passar”, afirmou Dorneles, que trabalha em CapitanBado, no
Paraguai.[...]
[...]
Os aprovados da primeira fase de
todos os estados do Brasil terão a
segunda etapa da prova realizada em Brasília onde serão avaliadas habilidades clínicas dos inscritos, simulando
situações reais de atendimento médico.
Texto e título adaptados:
João Bosco
Fonte: G1
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