Os
senadores aprovaram por unanimidade a proposta de emenda constitucional (PEC)
que autoriza os médicos de carreira militar a trabalhar também no Sistema Único
de Saúde (SUS).
Segundo
o presidente do Senado, Renan Calheiros, a votação foi sugerida por senadores
da base do governo e tem o objetivo de fortalecer o Programa Mais Médicos.
Ontem,
na reunião com os líderes, acertamos votar essa matéria para que o SUS possa utilizar
médicos militares, que é uma reserva importante, e tenho a absoluta convicção
de que ajudará na prestação de serviço à população — disse.
Pela
PEC 122/2011, os profissionais de saúde
do Exército, da Marinha e da Aeronáutica poderão acumular o cargo com funções
na rede pública, em horários alternativos.
A expectativa do governo é de
que 6 mil médicos da carreira militar sejam contratados por prefeituras e
estados.
Para
acelerar a aprovação da proposta, os senadores dispensaram o interstício previsto
na Constituição para a aprovação de PECs, realizando os dois turnos de votação
ontem.
O
relator foi Eduardo lopes (PRB-RJ) — suplente do autor do projeto, o senador
licenciado Marcelo Crivella (PRB-RJ).— Um médico militar poderá atender a
população também em hospitais públicos da região.
Teremos
mais médicos na atenção básica e mais especialistas — afirmou.
A
votação foi acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Vários
parlamentares elogiaram a proposta, mas alguns, como José Agripino (DEM-RN),
lembraram que a medida não soluciona os problemas da saúde pública.
A PEC ainda precisa passar por
dois turnos de votação na Câmara.
O
governo tem interesse em aprovar rapidamente a matéria, que complementa o
Programa Mais Médicos, instituído pela MP 621/2013.
A
instalação da comissão mista que analisará essa MP foi adiada para a próxima terça-feira.
Grifo nosso
Fonte: Agência Brasil
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