quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Farmacêutico: Seis carreiras promissoras no setor

O setor farmacêutico brasileiro passou por uma revolução nos últimos anos.

Um dos motivos é a entrada dos genéricos no mercado.

O outro, é o governo como principal cliente da indústria. Silvia Carvalho, consultora sócia da Abrahams Executive Search, afirma que a demanda ficou mais exigente e a competição, acirrada.

Para corresponder a este cenário, novas profissões foram criadas e a tendência é que elas ocupem mais espaço no mercado, segundo a especialista.

Confira os cargos e o perfil ideal dos profissionais:

GERENTE DE ACESSO AO MERCADO PÚBLICO

É o profissional responsável por atuar como intermediário entre governo e indústria farmacêutica. Segundo Silvia, ele atua antes do processo de licitação, oferecendo soluções especificas de como a empresa pode ajudar no contexto de cada região.

Os requisitos são: profundo conhecimento dos medicamentos (principalmente em relação às questões técnicas mais relevantes para o governo), e domínio das políticas públicas, que podem variar em cada região. Os salários podem chegar a 25 mil reais por mês.

GERENTE DE ACESSO AO MERCADO PRIVADO

Profissional que media o relacionamento entre, de um lado, a indústria farmacêutica; do outro, das seguradoras de saúde aos hospitais.

A tarefa é, praticamente, a mesma do Gerente de acesso ao mercado público: mapear as necessidades e entregar soluções.

A combinação fundamental é saber tudo sobre os medicamentos e ter uma boa relação com os clientes. A especialista explica que se trata de um trabalho proativo. "Antes do produto ser lançado, eles já começam o trabalho de acesso”. Os salários podem chegar a 25 mil reais por mês.

Em relação aos impactos sociais e econômicos de um tratamento, segundo Silvia, o profissional deve atuar na área de farmacoeconomia e a atividade inclui estudos que mostram os custos e a duração de um tratamento se o paciente for tratado com o produto A ou B.

Os profissionais devem ser da área de Ciências Farmacêuticas e os salários podem chegar a 30 mil reais.

MEDICAL SCIENCE LIAISON (MSL)

É o profissional que faz contato com líderes de opinião na área de saúde para trocar informações sobre estudos realizados antes que um medicamento seja lançado.

Segundo Silvia, neste caso, não há abordagem comercial e não se fala sobre marca, apenas sobre moléculas.


Até pouco tempo, o cargo era ocupado exclusivamente por médicos, o que fazia com que fosse um tipo de profissional raro.

Como o mercado se abriu, segundo a recrutadora, atualmente, é possível contratar biomédicos, fisioterapeutas, biólogos, dentistas, entre outros, para a carreira. Mas, neste caso, é essencial ter um doutorado. Os salários variam entre 15 e 18 mil reais

GERENTE DE EDUCAÇÃO MÉDICA

A utilização de alguns medicamentos é tão complexo que não basta ler a “bula”. É preciso ter acesso um profissional da indústria farmacêutica que entenda, em detalhes, o modo de usar. Segundo a especialista, é quem instrui, leva informações ao médico e ensina como administrar cada medicamento”. Os salários variam de 18 a 20 mil reais.

GERENTE DE ONG

No Brasil, o cargo ainda não é muito demandado.

Mas, entre as empresas mais modernas no setor, se tornou uma peça fundamental nos projetos da indústria farmacêutica com o terceiro setor. “Ele orienta as ONGs, faz palestras sobre opções tratamentos. Não é comercial, é uma relação de cunho social”, afirma. Neste caso, os salários atingem a casa dos 15 mil reais.

Grifo nosso

Fonte: Revista Exame / Diagnsóticoweb

Partilhe no Facebook

Sem comentários:

Enviar um comentário