A
vacina francesa usada na prevenção do câncer de útero Gardasil foi motivo de um
novo processo, na França, contra a fabricante Sanofi Pasteur.
Uma
jovem acusa o medicamento de ter
provocado efeitos colaterais em seu sistema nervoso.
Ela
teve parte do corpo paralisado e sofreu perda temporária da visão.
A
queixa apresentada na última sexta-feira, (22/11), aponta “violação de um
requisito de segurança e violação manifesta dos princípios da precaução e da
prevenção” e “atentado involuntário à integridade”, conforme informa o jornal
Le Figaro.
Relatórios médicos apresentados judicialmente mostraram relação
entre o Gardasil e as patologias desenvolvidas pela jovem.
O
remédio é usado por adolescentes, sob prescrição médica, como prevenção contra
o HPV, frequentemente associado ao aparecimento de tumores malignos, principalmente
no colo uterino.
A
vítima foi vacinada em 2000, aos 15 anos e seis meses, e depois foi
hospitalizada com sintomas como perda temporária da visão, dificuldades para
andar e paralisia facial.
Outras três mulheres, com idades entre 20 e 25 anos e
vacinadas entre 2008 e 2010, também dizem terem sido vítimas de efeitos colaterais
causados pelo Gardasil.
Duas
delas desenvolveram dermatose crônica e uma foi diagnosticada com polimiosite,
indicando que os casos de vítimas do Gardasil estão se multiplicando e
isso pode tornar-se um novo escândalo.
A
Sanofi Pasteur contesta as acusações.
Na
visão da empresa trata-se de uma coincidência e nenhum estudo estabeleceu uma
real incidência das doenças desenvolvidas entre as usuárias com o uso do
medicamento.
Grifo nosso
Fonte: Setor Saúde
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