quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pais vegetarianos são processados após morte de bebê por raquitismo

Os pais vegetarianos de um bebê de cinco meses que morreu de raquitismo agudo estão respondendo à acusação de homicídio em um tribunal em Londres.

Nkosiyapha Kunene, de 36 anos, e Virginia Kunene, 32, nasceram no Zimbábue e moravam no sudeste de Londres.

O filho deles, Ndingeko Kunene, morreu no dia 14 de junho de 2012.

Eles se declararam culpados da acusação de homicídio culposo - quando não há a intenção de matar.

Segundo o jornal britânico Daily Telegraph, acredita-se que o casal seguia uma dieta ovo-lacto-vegetariana - que permite o consumo de leite e ovos, mas não de carnes.

``Devido à dieta (que Virginia Kunene) seguiu, a criança ficou doente``, disse o promotor do caso, Richard Whittam, acrescentando que este foi um ``caso trágico``.

Não foram revelados detalhes sobre a alimentação dada ao bebê.

O juiz, Rabinder Singh, afirmou que está ``analisando todas as opções`` antes de proferir a sentença.

``A gravidade do crime pelo qual a vida de um bebê foi perdida é clara para todos``, disse ele em uma audiência na segunda-feira (27).

Os dois estão respondendo ao julgamento sob liberdade condicional.

O raquitismo é uma doença que afeta o desenvolvimento dos ossos, deixando-os fracos, e é causada por uma deficiência de vitamina D e cálcio.

A causa da doença é uma dieta pobre em nutrientes ou alguma outra doença que afete como as vitaminas e minerais são absorvidos pelo corpo.

O raquitismo costumava ser comum no passado, mas a doença quase desapareceu nos países ocidentais devido à adição de vitamina D a alimentos como cereais e margarina.


Qualquer criança pode sofrer de raquitismo, mas crianças de pele escura (já que é necessária uma quantidade maior de luz solar para conseguir vitamina D) e crianças prematuras são mais suscetíveis à doença.

Grifo nosso

Fonte: BBC / UOL /Adv Saúde

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