As
regras para nomes comerciais de medicamentos vão mudar.
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve votar dentro de duas
semanas o texto da nova resolução, que tem como principal objetivo criar
estratégias para reduzir a confusão no momento da compra de remédios.
O
presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, afirma que o erro geralmente é cometido
em três situações típicas.
A
mais comum ocorre quando o remédio tem nome semelhante a outro produto que já
está no mercado, mas que possui indicação diferente.
A
confusão também pode ser provocada quando o nome comercial faz referência a
algum composto, que não está presente no medicamento ou sugere uma indicação
diferente da que é apresentada pelo produto. "Essas são algumas
possibilidades. Mas a criatividade é ilimitada", diz o diretor. Justamente
por isso, os pedidos serão analisados caso a caso.
A
resolução regulamenta uma lei criada em 2003.
A
maior polêmica em torno do assunto diz respeito à análise dos nomes já
existentes. "É um tema muito delicado, que pode trazer uma série de
prejuízos para o setor se as regras não forem muito bem conduzidas",
afirma o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais
(Alanac), Henrique Uchio Tada.
Grifo nosso
Fonte: Veja.com
Imagem: Thinkstock
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