A
Recomendação CFM nº 4/2014, aprovada em Sessão Plenária do mês de junho, adverte
que profissionais médicos e instituições de tratamento médico, clínico,
ambulatorial ou hospitalar, que ao atender uma criança, fique atento a
procedimentos que auxiliam na busca por crianças desaparecidas.
“São
aspectos de saúde e dignidade humana que inseridos no âmbito das
responsabilidades do profissional médico. Em algum momento essas crianças devem
passar em uma consulta e o médico pode ser a chave para o resgate”, explica o
1º vice-presidente e membro da Comissão de Ações Sociais do CFM, Carlos Vital
Corrêa Lima.
O documento do Conselho
chama atenção para que os médicos estejam atentos às atitudes das crianças: “observar como ela se comporta com o
acompanhante, se demonstra medo, choro ou aparência assustada; observar se
existem marcas físicas de violência, como cortes, hematomas ou até abusos”.
A
Recomendação do CFM ainda alerta para que os médicos exijam a documentação do
acompanhante. “A criança deve está acompanhada dos pais, avós, irmão ou parente
próximo. Caso contrário, pergunte se a pessoa tem autorização por escrito”,
destaca o documento que completa: “desconfiar se o acompanhante fornecer
informações desencontradas, contraditórias ou não souber as perguntas básicas”.
Sobre
o tema, a entidade também mantem o hotsite “Médicos em resgate de crianças
desaparecidas” – um sistema que permite que pessoas de diversos países
cadastrem e busquem essas crianças.
A
página está disponível no endereço Crianças Desaparecidas
e em três idiomas: português, espanhol e inglês.
Grifo nosso
Fonte: CFM
Imagem: Google
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